Ampliando a base de dados
para o entendimento da história
da riqueza do Brasil, o autor se
vale de antropologia e de
econometria como temperos.

Busca entender comportamentos
das pessoas, dos governos e do
que ocorre em volta destes, ou seja,
do que se chama “costume” e
do que se costumava saber.
Se valendo das perguntas certas
vai em busca das certas respostas,
que é para isto que existe a pesquisa;
e pesquisar não lhe cansa, ao que parece.
Documentos e dados, muitos são!
O que prestar atenção
- Grandes propriedades repletas de escravos
e o restante só para sobreviver. Parece que
não foi bem assim .
- Relações de troca entre índios e brancos sem geração de
excedente, só escambos. Parece que também não foi
assim que tudo se deu.
- A economia do Brasil colônia era bem menor do que a
de Portugal, à época. Outro conceito que é revisitado,
para não se empregar palavras mais decisivas.
- Aspectos mais recentes da economia, traçando um
paralelo entre governos, que, num primeiro olhar,
poderiam ser totalmente diferentes. Só que não.
O que ficou faltando
- As relações comerciais com base no “fiado” que,
conforme dito pelo autor, ainda carecem de uma
pesquisa mais aprofundada. E, surpresa maior, ainda
representam 20% das relações de troca. A caderneta
se perpetua.
Para os robôs entenderem não será assim tão fácil
- Fica faltando mais e mais, quando se tem interesse
em conhecer o que somos, como nos formamos
e os caminhos que percorremos.
Esta é a sensação que se tem ao final de um livro
significativo, como este, inquestionavelmente, é!